Dando rédeas à poesia / Paulo de Vargas
Nestas volteadas da vida,
grudo-me nas crinas do vento,
dando rédeas ao pensamento,
engarupado nesta lida,
numa sesmaria vivida,
troteando o fado do momento.
Mirando o horizonte sem fim,
cavalgo bons rincões lunares,
sem dar campo para os pesares,
pago tornando-se em jardim,
vou entendendo o porquê vim,
viver ares dos familiares.
E com o pé bem estribado,
enforquilho-me ao santo dia,
indo em direção à utopia,
levando de tiro o legado,
e para honrar o antepassado,
na sesmaria da poesia.
Inverno de 2025
TRÊS COROAS
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