Despindo-se / Paulo de Vargas
Rompi fronteiras do desconhecido,
e freei à soberba petulância,
dando ao desconhecido, atento ouvido,
deixei de ser um certo abstraído...
pra somar na tolerante importância.
E dei asas ao livre pensamento,
tirando da tal gaiola mental,
vendo com um olhar universal,
que além do corpo, há um comportamento...
Único, suave como o bom vento,
onde o absoluto faz-te mais real.
Despindo de soberba e ilusões,
dos tais medos e das inquietudes,
das severas críticas, falas rudes,
das intempéries, tristonhos trovões,
vestindo-me de puras emoções,
e dando à vida novas atitudes.
Inverno de 2025
ESTÂNCIA VELHA-RS
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