SEM LUA, SEM ESTRELAS / Celso Ferruda
Hoje vivo um talvez...
Cansaço, angústia, destruição...
Sentimentos vazios, em dia frio.
Chuva que água lá fora corre
É a lágrima da alma que escorre.
Terra, feito rosto: molha...
Hoje sem lua, sem a face tua,
Sem a estrela que brilha,
há somente escuridão.
Minha poesia gosta de alma serena
Viver sem dilema, e viva de cor...
Gosta de amor, sem aquela dor...
Enche-se com risos vibrantes,
E morre a cada instante na solidão.
Flutua, na dança do tempo
Quando clareia o sentimento, ficar...
E no nascer do dia, ao bom dia,
Ou no final da noite de cada dia,
O impressionante que fascina e lembrar:
Há raios de luz para alimentar,
Outra vida para alegrar...
E um mundo para fazer sonhar
Lembrando da semente de ontem
Que fez abrir as pétalas da rosa
E do amor verdadeiro, com suas imperfeições......
Nenhum comentário:
Postar um comentário