Frio / Renate Gigel
Leva o inverno a fama
Pobre triste menino
Mas quem cobiça derrama
Não passa de rés felino.
De alma tão escura
Só brota inveja e dor
E quem, sem armadura,
Recebe do baque o ardor.
Na verdade,
Despe-se da amizade
Desrespeita até gratidão
Devasta confiança e apreço
Pois deseja tudo, com sofreguidão.
Alerta, a regra deveria ser
Para que em tempos difíceis
A tristeza e a surpresa
Nunca conseguissem vencer.
Verdade, justiça, que ilusão!
Não conseguem desdobrar
Ser bálsamo pra um coração!
Sobreviverá, com certeza
Voltará mais sofrido
Tomara, não seja em vão
Por ser tão dolorido.
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