O Homem / Celso Ferruda
O homem pode servir-se de inteligência e aprendizagem quando busca, em seu
caminho, entender a fragilidade ou a ignorância do outro. Quando frágil, o
homem, mesmo que com fraquezas humanas, entende que necessita do outro para
fortificar-se, levantar-se e seguir. Quando a ignorância impera sobre ele,
jamais aceita a opinião do próximo; só ele possui voz, só ele quer ter o
comando, só ele quer ser o centro e se esquece que, na vida, "uma mão lava
a outra" e "duas ou mais cabeças pensam melhor". A vida não é apenas
estar; é necessário ser algo na vida, menos ignorante, a ponto de esquecer que
a vida pode pesar mais que o próprio corpo, mais que os próprios ideais. Assim
sendo, um dia vêm as amarguras e a solidão.
O homem dotado de inteligência não é necessariamente o rico financeiramente,
mas aquele cuja riqueza está no espírito que engrandece, que valoriza, que faz
crescer e que diz: "estenderei minha mão, tantas vezes quanto
necessário".
É aquele que dirige bem nos caminhos da vida, percorrendo a estrada solidário e
que traz consigo a felicidade, que semeia a felicidade e faz dela o pilar das
grandes emoções para si e para todos os que caminham ao seu lado, ensinando,
aprendendo e dando o melhor para o mundo que o cerca.
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