sábado, 17 de maio de 2025

 




O Homem / Celso Ferruda


O homem pode servir-se de inteligência e aprendizagem quando busca, em seu caminho, entender a fragilidade ou a ignorância do outro. Quando frágil, o homem, mesmo que com fraquezas humanas, entende que necessita do outro para fortificar-se, levantar-se e seguir. Quando a ignorância impera sobre ele, jamais aceita a opinião do próximo; só ele possui voz, só ele quer ter o comando, só ele quer ser o centro e se esquece que, na vida, "uma mão lava a outra" e "duas ou mais cabeças pensam melhor". A vida não é apenas estar; é necessário ser algo na vida, menos ignorante, a ponto de esquecer que a vida pode pesar mais que o próprio corpo, mais que os próprios ideais. Assim sendo, um dia vêm as amarguras e a solidão.


O homem dotado de inteligência não é necessariamente o rico financeiramente, mas aquele cuja riqueza está no espírito que engrandece, que valoriza, que faz crescer e que diz: "estenderei minha mão, tantas vezes quanto necessário".


É aquele que dirige bem nos caminhos da vida, percorrendo a estrada solidário e que traz consigo a felicidade, que semeia a felicidade e faz dela o pilar das grandes emoções para si e para todos os que caminham ao seu lado, ensinando, aprendendo e dando o melhor para o mundo que o cerca.



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