domingo, 25 de maio de 2025


 

Quando estamos morrendo / Sid Fontoura


Podemos muitas vezes,
simplesmente morrer.

Sem que ninguém tenha notado,
pois não teve enterro.

Apenas silêncios,
e alguns breves sorrisos,
para disfarçar a angustia,
que inundava nosso peito.

Morrer na alma,
tentando ser forte.
Morrer no espírito,
fugindo daquilo que fazia,
nosso coração agonizar de tristeza.

Meu Deus…
quantas vezes morremos,
tentando salvar relações,
que não eram mais nossas.

Quantas vezes…
por dentro, perecemos no íntimo,
sem que ninguém soubesse..

Morte silenciosa,
que é feita de ausências,
rejeições, silêncios cruéis,
promessas quebradas,
olhares frios.

É a morte da alegria,
da coragem,
do desejo de ser feliz.
São pequenas mortes,
que nos esvaziam por dentro.

Mas ninguém percebe…
pois sorrimos, mesmo com o coração sangrando,
e somos gentis,
mesmo quando a alma esta pedindo socorro.



 Panela de Ferro / Celso Ferruda


Foi aqui nesta velha panela de ferro
De cor preta, hoje, tão desprezada
Que saiu um alimento feito com amor.
Enquanto lá fora, caia, chuva fina...
folhas tremendo - aqui dentro, um vazio...
o estômago precisava se alimentar.

E a mão que conhece o amor e a bondade
Não permitiu a noite, que a dor da impiedade
Enchesse o mais dos vazios da panela.
Uns picados de carne de sol, foram rápidas
Uma água e um arroz ao fogo, surpreendeu:
Disse adeus, ao choro de fome, deste povo...

Que saudade da terra lavrada, sem lágrimas!
sulcos abençoados: a chuva regava. Eu sorria!
Tudo o que se plantava, também colhia
Não, passava fome, aquele, que plantou um dia.

Saudades da velha panela, no fogo fervendo
E daquela mulher, mãe e vó, que era só amor...
Hoje as saudades dos ancestrais são sabores
Que jamais, jamais, sentiremos outros iguais...
...

 Lendo e comentando escritores alvaleanos

O projeto "Lendo e comentando escritores alvaleanos" proporcionou mais um encontro enriquecedor ao apresentar a obra Rumo ao fim do mundo, do escritor Jorge Remi Hansen. A narrativa conduz os leitores por uma viagem fascinante até Calafate e Ushuaia, revelando paisagens, reflexões e experiências vividas pelo autor durante sua jornada ao extremo sul do continente.

Coordenado pelos acadêmicos Ivanio Habkost e Adriane Kalsing, o projeto tem como objetivo valorizar a produção literária dos membros da ALVALES, incentivando a leitura, a troca de ideias e o diálogo entre autores e público. A cada edição, a proposta se fortalece como um espaço de apreciação e reconhecimento da literatura produzida na região.

A leitura e os comentários sobre Rumo ao fim do mundo despertaram grande interesse, destacando a sensibilidade do autor em transformar vivências em literatura de qualidade. Um momento de conexão entre viajantes, leitores e apaixonados pelas palavras.







 

ALVALES no Programa Estação Hamburgo

No dia 22 de maio de 2025, a ALVALES marcou presença no programa Estação Hamburgo, apresentado por Rodrigo Steffens. O momento foi de grande importância para divulgar o trabalho desenvolvido pela Academia Literária do Vale dos Sinos.

Estiveram presentes no estúdio representando a ALVALES o presidente, Jorge Hansen, a presidente do Conselho, Renate Gigel, a vice-presidente, Aida Pietzarka, e as acadêmicas Eloísa Silva Moura e Carmen Regina Teixeira de Quadros.

Durante a entrevista, foram destacadas as oficinas literárias oferecidas pela entidade, as obras dos escritores presentes e, com entusiasmo, foi anunciada a chegada da Antologia 2025, que será lançada no dia 29 de julho – data em que a ALVALES comemora seu aniversário.

Agradecemos ao programa Estação Hamburgo pelo espaço concedido e pelo apoio à cultura e à literatura regional.

 

  SolitudePaulo de Vargas.


Os trovões dos meus pensamentos,
despertam me eu da inquietude,
por topar os malevas ventos,
dentro da minha solitude.

Solitude não é solidão,
o medo de ficar sozinho,
é sentir feliz na amplidão,
consigo mesmo no caminho.

Não é pedir para ninguém
algum conselho para vida,
é sentir-se, sim, mais alguém,
e, dando a si própria guarida.

De vez em quando uma cascata,
no bojo deste meu olhar,
algum tempo que não desata,
que me faz tanto naufragar...

Naufrágio... viro salva-vidas,
o meu eu ajudando meu eu,
entre chegadas e partidas,
que esta vida sempre me deu.

Outono de 2024
Portão-RS

sábado, 17 de maio de 2025

 




O Homem / Celso Ferruda


O homem pode servir-se de inteligência e aprendizagem quando busca, em seu caminho, entender a fragilidade ou a ignorância do outro. Quando frágil, o homem, mesmo que com fraquezas humanas, entende que necessita do outro para fortificar-se, levantar-se e seguir. Quando a ignorância impera sobre ele, jamais aceita a opinião do próximo; só ele possui voz, só ele quer ter o comando, só ele quer ser o centro e se esquece que, na vida, "uma mão lava a outra" e "duas ou mais cabeças pensam melhor". A vida não é apenas estar; é necessário ser algo na vida, menos ignorante, a ponto de esquecer que a vida pode pesar mais que o próprio corpo, mais que os próprios ideais. Assim sendo, um dia vêm as amarguras e a solidão.


O homem dotado de inteligência não é necessariamente o rico financeiramente, mas aquele cuja riqueza está no espírito que engrandece, que valoriza, que faz crescer e que diz: "estenderei minha mão, tantas vezes quanto necessário".


É aquele que dirige bem nos caminhos da vida, percorrendo a estrada solidário e que traz consigo a felicidade, que semeia a felicidade e faz dela o pilar das grandes emoções para si e para todos os que caminham ao seu lado, ensinando, aprendendo e dando o melhor para o mundo que o cerca.



 MOMENTOS DA OFICINA DE ESCRITA CRIATIVA E DA OFICINA O CROCHÊ, HISTÓRIAS E POEMAS, NO DIA 16/5/2025.





 


CHEIRO DE ACONCHEGO / Aida Pietzarka

Estava sentada próximo a janela da varanda, quando um cheiro de pão quente invadiu minhas narinas.

Imediatamente senti-me  tomada por uma sensação maravilhosa!

Tive a impressão que fui pegada no colo, uma sensação de aconchego.

Aquele cheiro morno, um tanto adocicado, me lembrou Imediatamente casa de mãe,  de avó, família reunida ao redor da mesa, conversas agradáveis, união.

Incrível como os cheiros, sabores, estão atrelados a vivências, momentos

inesquecíveis. Um cheiro de perfume que lembra a pessoa amada, o cheiro do café que faz despertar nossas papilas degustativas.

Mas o cheiro de pão quentinho, recém saído do forno,  esse é incomparável! Remete a todas as boas lembranças que podemos ter, da infância,  da família, dos amores e do aconchego de um lar.

Maio - 2025

    

 


  O Tempo / Zulma de Bem.


Voando lonjuras,

nas asas dos pensamento

ouço o vento.

Carregando ecos do tempo,

que voou

pelos caminhos da vida.

Nem vi,

como veloz corcel passar,

na corrida,

seu tropel não ouvi,

veloz passou.




Identidades Mutáveis / Sid Fontoura

A busca do verdadeiro eu, explora a relação entre a neurociência e filosofias orientais e sugere que a identidade não é fixa, mas sim uma construção mental em constante mudança. Ao reconhecer essa ilusão, abrimos caminho para uma vida mais leve e autêntica. Assumimos quem realmente desejamos ser.
Olhe no espelho e você poderá ver sua aparência física, mas por trás da superfície existe algo muito mais interessante. Cada vez que você cruza os olhos com seu reflexo, sabe exatamente quem está olhando para você. O senso de identidade é inconfundível. É tão inerente ao ser humano que muitas vezes deixamos de percebê-lo. No entanto, a autoconsciência é um dos maiores mistérios da mente.


Como surgiu e para que serve?


A questão da identidade pessoal tem sido uma das mais intrigantes na história da filosofia. Desde os antigos gregos até os pensadores contemporâneos, a pergunta “Quem sou eu?” desafia nossas noções de consciência, permanência e mudança. A identidade parece ser ao mesmo tempo uma característica fundamental de nossa existência e uma ilusão escorregadia que se desintegra sob análise rigorosa.


Os filósofos pré-modernos já refletiam sobre a natureza da identidade. Platão, por exemplo, acreditava na imortalidade da alma e na preexistência das ideias. Para Platão, a identidade pessoal estava intimamente ligada à alma imortal que abrigava o verdadeiro conhecimento. Aristóteles, por outro lado, introduziu a ideia de substância, onde a identidade era vista como uma continuidade de essência ao longo do tempo, mesmo que a aparência externa mudasse.
Mas a realidade é que durante o curso de nossa vida, assumimos várias identidades comportamentais, de acordo com nossa evolução. Identidades mutáveis, mas necessárias.


APRESENTAÇÃO DO LIVRO "CARAMELO, O CAVALO CORAJOSO E OS AMIGOS DA ENCHENTE",  NO COLÉGIO MARISTA PIO XII

A acadêmica e autora Carmen Regina Teixeira de Quadros, no dia 16 de maio de 2025,  apresentou seu livro infantil "Caramelo, o cavalo corajoso e os amigos da enchente", no Salão de Atos do Colégio Marista Pio XII.

O evento foi marcado por muita interação e entusiasmo por parte das crianças, que acompanharam a leitura com atenção e curiosidade. Inspirada em uma história real ocorrida durante as enchentes no Rio Grande do Sul, a obra despertou emoções e reflexões importantes, trazendo à tona valores como coragem, amizade e solidariedade.

Foi uma tarde afetiva e especial, em que a literatura se aproximou dos pequenos de maneira leve e encantadora. Carmen agradeceu o carinho recebido e celebrou o momento como mais um passo bonito na trajetória de Caramelo — o cavalo que tocou tantos corações.

 









 

Tu em leitura/ Paulo de Vargas

 

Quando leio os teus belíssimos olhos,

encontro a linda poesia do amor,

e, na gramática da tua boca,

palavras que suavizam minha dor.

 

A dor da longeva saudade tua,

que encontro em ti, primorosa leitura,

pois, tu és o verdadeiro verbo amar,

onde conjugo com maior lisura.

 

E, sendo tu, o meu livro preferido,

percorro as linhas da tua silhueta,

e de tanto ler as tuas metáforas,

tornei-me também num certo poeta.

 

As tuas macias mãos são um resumo,

suavizando este meu coração,

e, de tanto ler-te que decorei,

que te transformei em boa canção.

 

A tua pele é capa decorada,

apontando o excelente conteúdo,

onde pretendo sempre te folhear,

pois, me fascina viver este estudo.

 

Verão 2025

ESTÂNCIA VELHA-RS

quarta-feira, 14 de maio de 2025

 

Uma Viagem ao Passado com Renate Gigel




No dia 13 de maio de 2025, os alunos da Escola de Aplicação Feevale fizeram uma verdadeira viagem no tempo – sem precisar de máquina! Isso porque receberam a visita especial da Presidente do Conselho da ALVALES, Renate Gigel, que veio compartilhar um pouco do seu conhecimento (e paixão!) por um dos lugares mais queridos da nossa região: o bairro Hamburgo Velho.

Com seu jeito cativante e cheio de histórias, Renate encantou a turma ao falar sobre a importância histórica de Hamburgo Velho, um patrimônio que guarda parte fundamental da memória da cidade e das raízes da colonização alemã no Vale dos Sinos.

A palestra foi mais do que uma simples aula de história. Foi um convite à valorização da nossa cultura e ao reconhecimento de como o passado molda o presente. Os alunos participaram com curiosidade, perguntas e muita atenção — afinal, quem não gosta de ouvir boas histórias contadas por quem realmente entende do assunto?

Foi uma tarde especial, cheia de descobertas e olhares curiosos para um bairro que, muitas vezes, passa despercebido no nosso dia a dia, mas que tem muito a nos ensinar.

Fica aqui o nosso agradecimento à Renate Gigel por compartilhar tanto conhecimento com leveza, carinho e entusiasmo. 

 

A Fragilidade dos Laços na Era da Performance: Medo, Maquiagem e a Ilusão da Liberdade

Vivemos tempos em que as relações humanas, antes pautadas pela estabilidade e permanência, tornaram-se fluidas, descartáveis e marcadas por uma constante insegurança afetiva. Se antes o desafio era suportar a rigidez de vínculos indissolúveis, hoje o problema está no oposto: na dificuldade de sustentar conexões autênticas diante da efemeridade e da pressão por desempenho que caracterizam a vida contemporânea. Autores como Zygmunt Bauman, em Amor Líquido, ajudam a compreender esse cenário marcado por medo, idealização e fragilidade dos laços.

Bauman observa que, na modernidade líquida, os vínculos interpessoais perdem solidez e tornam-se facilmente descartáveis. As pessoas desejam intimidade, mas têm medo da exposição e do abandono. Em vez de se lançarem ao risco de amar, evitam o sofrimento potencial e chamam essa evitação de liberdade. No entanto, segundo o autor, essa suposta liberdade muitas vezes esconde a falta de coragem para se entregar. Em certos casos, o medo não é apenas da ausência de reciprocidade, mas da existência dela — que pode conduzir à lógica do consumo e do descarte. Vivemos numa geração que quer o gelo, mas evita encher a forminha: deseja o resultado, mas resiste ao processo.

Esse comportamento é amplificado pela lógica da “Sociedade da Performance” termo cunhado por Byung-Chul Han. Nesse modelo, tudo precisa não apenas ser, mas parecer perfeito — inclusive os relacionamentos. Há uma constante idealização da vida amorosa, familiar e profissional, frequentemente encenada nas redes sociais. Não basta viver bem; é preciso parecer estar bem o tempo todo. Se antes bastava silenciar os problemas para manter as aparências, hoje é necessário exibir uma vida idealizada, mesmo que maquiada e distante da realidade.

Essa necessidade de autopromoção constante fragiliza ainda mais os vínculos. As relações tornam-se vitrines, submetidas à validação externa e à comparação incessante. Como resultado, os laços não apenas se tornam mais breves, mas também mais superficiais. Tudo é frágil, rápido e maquiado.

É verdade que avançamos socialmente em muitos aspectos. Hoje, é possível se separar com menos tabu, denunciar violências, reconhecer a diversidade das formas de amar... Porém, a falsa ideia de que devemos alcançar uma perfeição relacional acaba gerando um novo tipo de dor: o medo de viver relacionamentos imperfeitos, reais e, por isso mesmo, humanos. Avançamos, sim, mas aprendemos também a maquiar melhor nossos medos, criando saídas frágeis que, na prática, não atacam as raízes dos conflitos afetivos.

Diante disso, a pergunta que se impõe é: estamos de fato mais livres, ou apenas mais habilidosos em disfarçar a solidão e o medo com filtros, discursos e performances? Enquanto não houver espaço para a vulnerabilidade e a imperfeição nas relações, o amor continuará líquido — escorrendo entre os dedos de uma sociedade que teme se molhar.


Patrícia Pedrozo

Jornalista e agente de viagens
MTB 0020373/RS

terça-feira, 13 de maio de 2025

 

Visita Especial na ALVALES

No dia 13 de maio de 2025, a ALVALES recebeu com alegria a visita de representantes da ACI.

Além da boa conversa, fomos presenteados com um livro que, é claro, já ganhou lugar de destaque em nossa sala!

Agradecemos a gentileza e ficamos muito felizes com a troca tão enriquecedora. Que venham mais encontros como esse!

 Convite Especial

No dia 21 de maio de 2025, às 15h30min, teremos o prazer de receber o escritor e presidente da ALVALES Jorge Remi Hansen para um encontro literário imperdível!

O bate-papo girará em torno de seu livro Rumo ao fim do mundo, uma obra que promete provocar reflexões e boas conversas.

Convidamos todos os colegas e amantes da literatura a participarem desse momento especial!

Local: Sala da ALVALES

Esperamos por você! 



 



No dia 12 de maio de 2025, as acadêmicas Renate Gigel, Sandra Baldin e Aida Pietsarka estiveram na sede do CDL de Novo Hamburgo para acertar os últimos detalhes da locação do espaço para o lançamento da Antologia 2025. Tudo foi resolvido com sucesso e, inclusive, o contrato já ficou assinado na hora!




 


DEIXE QUE EU ENTENDA / Celso Ferruda

 

Ei, queria apenas entender esta tristeza profunda que vi em seu olhar, mesmo sorrindo e parecendo tão feliz.  

Queria ver, neste meu mergulho, nessas suas lágrimas profundas que não conseguem derramar, o que está lhe causando esses sofrimentos...  

Queria apenas poder fazer brilhar seus olhos pela emoção, ver sua vida contar a mesma história pelas palavras, assim como diz seu olhar...  

Queria ver sua vida, pela vida andar, plena de amor e de paz!  

Queria ver você beber água da vida e, depois, contar-me os segredos da superação. Não bastasse, queria que revisse suas memórias, seus "sins", seus "nãos", suas dúvidas... Queria entender suas angústias, não para ser curioso demais, mas para ver um largo caminho de luz e gratidão, carregado de princípios, sonhos, ideais e realizações... Tudo porque você é muito importante para mim. Mas mais do que para mim, para você mesmo, e muito, mas muito mais, para o universo que lhe cobre e para Deus que tanto lhe vem abençoando com escolhas em sua vida.

sábado, 10 de maio de 2025

 


Roda de Conversa – Vivências e Trajetórias Negras

Na noite dia dia 9 de maio de 2025, a acadêmica Aida Pietzarka teve o privilégio de assistir a um momento profundamente significativo: a Roda de Conversa Vivências e Trajetórias Negras, realizada com a presença da acadêmica e mediadora da conversa Eliane Anselmo. O encontro foi marcado pela escuta atenta, pelas trocas sensíveis e pela partilha de experiências que revelam as múltiplas camadas da vivência negra no Brasil.

A roda de conversa foi mais do que um evento: foi um convite à reflexão. Um chamado para que olhemos com mais atenção às trajetórias muitas vezes silenciadas, para que escutemos com respeito e empatia as dores, conquistas e esperanças que atravessam tantas vidas em nossa sociedade.

Momentos como esse nos lembram do poder da escuta, da troca e do diálogo como caminhos possíveis para a construção de uma sociedade mais justa e plural. Que essa roda continue girando, inspirando e ecoando por muitos outros espaços.








sexta-feira, 9 de maio de 2025


Momentos de criação e afeto na Alvales


No dia 9 de maio, a Alvales foi palco de dois encontros especiais: a Oficina de Escrita Criativa e a Oficina "O Crochê, Histórias e Poemas". Em ambas, talento, sensibilidade e troca de experiências marcaram presença. Foram momentos de inspiração, memória e conexão entre os participantes, revelando que toda forma de expressão — seja pelas palavras ou pelas linhas do crochê — é também uma forma de cuidado e arte. Mais do que oficinas, vivemos instantes de acolhimento e criação coletiva.








Lançamento premiado na Alvales

Com grande alegria, celebramos o lançamento do livro "O Marceneiro – A Mensagem", do acadêmico Celso Ferruda. A obra, que conquistou o prêmio de Melhor em Textos Curtos pela ALB-RS e o Prêmio Milton Pantaleão de Literatura Independente, foi lançada durante a Feira do Livro 2024, em Porto Alegre. O reconhecimento é mais do que merecido: a escrita sensível e potente de Ferruda emociona e convida à reflexão. Um orgulho para a Alvales!      




 REUNIÃO ORDINÁRIA DOS ALVALEANOS, NO DIA 8/5/2025.

No dia 8 de maio de 2025, realizou-se mais uma Reunião Ordinária dos Alvaleanos, em clima de acolhimento, parceria e compromisso com a história e os valores que unem este grupo tão especial. O encontro teve como objetivos principais a partilha de experiências, a atualização de informações sobre ações em andamento e o planejamento das próximas atividades do grupo.
Durante a reunião, foram tratados assuntos relevantes para a continuidade dos projetos, com destaque para o lançamento da Antologia, que ocorrerá no dia 29/7/2025, na  CDL.
A presença e o envolvimento de todos reforçaram, mais uma vez, o espírito de união e pertencimento que caracteriza os Alvaleanos.

 



 ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO  DOS ALVALEANOS NO DIA 8/5/2025, NO RESTAURANTE SICILIANO. MOMENTO DE ALEGRIA E DESCONTRAÇÃO!






  Literatura, memória e partilhas: Carmen Regina na Start Comunicação A professora e escritora Carmen Regina T. de Quadros participou recen...