domingo, 30 de março de 2025

 A Acadêmica Sandra Baldin, em tarde de autógrafos de sua nova obra "Autor Palestrante".

 

Na foto, com a vice presidente da Academia Literária do Vale do Rio dos Sinos, Aida Pietzarka.


 




 

 No dia 18/3/2025, o presidente da Academia Literária do Vale do Rio dos Sinos, Jorge Remi Hansen, esteve presente no lançamento da antologia Estância que te quero ler, na cidade de Estância Velha-RS.



 


A Prova de Deus Carmen Gomes


Certa vez, Jesus passou em algumas casas e avisou que voltaria á noite
para jantar.
As mulheres daquelas aldeias começaram a limpar e organizar a casa, e preparar os
melhores pratos. Mas, eis que uma não sabia da outra, Jesus não falou para nem uma delas que foi em várias aldeias.
À noite, Jesus passou de casa em casa, para o seu jantar, foi como um mendigo, e em muitas aldeias ele fora humilhado e nada recebeu para comer. As mulheres diziam: Vou receber visita, e não tenho nada pra oferecer.
Nem o deixavam se aproximar.
Chegou a uma das aldeias, e a dona lhe deu um pedaço de carne e um pão.
Jesus voltou de casa em casa, bem vestido e foi convidado para entrar e jantar,
então ele lhes falou: Eu estive aqui, faminto, e me negaram um prato de comida. Apenas
em uma aldeia, eu recebi um pão.
As mulheres ficaram envergonhadas diante de suas atitudes, de terem se negado a
dar de comer a um mendigo.

Muitas vezes, nos se negamos a estender a mão ao próximo, oferecer algo que sacie sua fome.
Às vezes, somos orgulhosos, mesquinhos e muitas vezes falamos: Hoje não tenho nada para oferecer.

  • Foto do perfil de alvales2024oficial

    A Prova de Deus.
    Autora: Carmen Gomes

    Certa vez, Jesus passou em algumas casas e avisou que voltaria á noite
    para jantar.
    As mulheres daquelas aldeias começaram a limpar e organizar a casa, e preparar os
    melhores pratos. Mas, eis que uma não sabia da outra, Jesus não falou para nem uma delas que foi em várias aldeias.
    À noite, Jesus passou de casa em casa, para o seu jantar, foi como um mendigo, e em muitas aldeias ele fora humilhado e nada recebeu para comer. As mulheres diziam: Vou receber visita, e não tenho nada pra oferecer.
    Nem o deixavam se aproximar.
    Chegou a uma das aldeias, e a dona lhe deu um pedaço de carne e um pão.
    Jesus voltou de casa em casa, bem vestido e foi convidado para entrar e jantar,
    então ele lhes falou: Eu estive aqui, faminto, e me negaram um prato de comida. Apenas
    em uma aldeia, eu recebi um pão.
    As mulheres ficaram envergonhadas diante de suas atitudes, de terem se negado a
    dar de comer a um mendigo.

    Muitas vezes, nos se negamos a estender a mão ao próximo, oferecer algo que sacie sua fome.
    Às vezes, somos orgulhosos, mesquinhos e muitas vezes falamos: Hoje não tenho nada para oferecer.
  • A Prova de Deus.
    Autora: Carmen Gomes

    Certa vez, Jesus passou em algumas casas e avisou que voltaria á noite
    para jantar.
    As mulheres daquelas aldeias começaram a limpar e organizar a casa, e preparar os
    melhores pratos. Mas, eis que uma não sabia da outra, Jesus não falou para nem uma delas que foi em várias aldeias.
    À noite, Jesus passou de casa em casa, para o seu jantar, foi como um mendigo, e em muitas aldeias ele fora humilhado e nada recebeu para comer. As mulheres diziam: Vou receber visita, e não tenho nada pra oferecer.
    Nem o deixavam se aproximar.
    Chegou a uma das aldeias, e a dona lhe deu um pedaço de carne e um pão.
    Jesus voltou de casa em casa, bem vestido e foi convidado para entrar e jantar,
    então ele lhes falou: Eu estive aqui, faminto, e me negaram um prato de comida. Apenas
    em uma aldeia, eu recebi um pão.
    As mulheres ficaram envergonhadas diante de suas atitudes, de terem se negado a
    dar de comer a um mendigo.

    Muitas vezes, nos se negamos a estender a mão ao próximo, oferecer algo que sacie sua fome.
    Às vezes, somos orgulhosos, mesquinhos e muitas vezes falamos: Hoje não tenho nada para oferecer.
    Ver tradução

  • A Prova de Deus.
    Autora: Carmen Gomes

    Certa vez, Jesus passou em algumas casas e avisou que voltaria á noite
    para jantar.
    As mulheres daquelas aldeias começaram a limpar e organizar a casa, e preparar os
    melhores pratos. Mas, eis que uma não sabia da outra, Jesus não falou para nem uma delas que foi em várias aldeias.
    À noite, Jesus passou de casa em casa, para o seu jantar, foi como um mendigo, e em muitas aldeias ele fora humilhado e nada recebeu para comer. As mulheres diziam: Vou receber visita, e não tenho nada pra oferecer.
    Nem o deixavam se aproximar.
    Chegou a uma das aldeias, e a dona lhe deu um pedaço de carne e um pão.
    Jesus voltou de casa em casa, bem vestido e foi convidado para entrar e jantar,
    então ele lhes falou: Eu estive aqui, faminto, e me negaram um prato de comida. Apenas
    em uma aldeia, eu recebi um pão.
    As mulheres ficaram envergonhadas diante de suas atitudes, de terem se negado a
    dar de comer a um mendigo.

    Muitas vezes, nos se negamos a estender a mão ao próximo, oferecer algo que sacie sua fome.
    Às vezes, somos orgulhosos, mesquinhos e muitas vezes falamos: Hoje não tenho nada para oferecer.

    Ver tradução

  • A Prova de Deus.
    Autora: Carmen Gomes

    Certa vez, Jesus passou em algumas casas e avisou que voltaria á noite
    para jantar.
    As mulheres daquelas aldeias começaram a limpar e organizar a casa, e preparar os
    melhores pratos. Mas, eis que uma não sabia da outra, Jesus não falou para nem uma delas que foi em várias aldeias.
    À noite, Jesus passou de casa em casa, para o seu jantar, foi como um mendigo, e em muitas aldeias ele fora humilhado e nada recebeu para comer. As mulheres diziam: Vou receber visita, e não tenho nada pra oferecer.
    Nem o deixavam se aproximar.
    Chegou a uma das aldeias, e a dona lhe deu um pedaço de carne e um pão.
    Jesus voltou de casa em casa, bem vestido e foi convidado para entrar e jantar,
    então ele lhes falou: Eu estive aqui, faminto, e me negaram um prato de comida. Apenas
    em uma aldeia, eu recebi um pão.
    As mulheres ficaram envergonhadas diante de suas atitudes, de terem se negado a
    dar de comer a um mendigo.

    Muitas vezes, nos se negamos a estender a mão ao próximo, oferecer algo que sacie sua fome.
    Às vezes, somos orgulhosos, mesquinhos e muitas vezes falamos: Hoje não tenho nada para oferecer.

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domingo, 23 de março de 2025

 Acadêmica Nícias Dória Martins Schütz levando a Biblioteca Ambulante Número 1 à  EMEB Arnaldo Grin





 Até breve!Ivanio Habkost Fernandes

Como posso te esquecer / 
Se quando quase estou te esquecendo
Tu me visitas como uma nuvem
Que se dissipa nas lembranças
Reativando as saudades que ainda vivem
Num recanto longínquo do meu coração
Lembras? Foram apenas pingos coloridos
Que pingaram no teu e no meu ser
Efêmeros, tal qual raios que estouram
Assustando as almas desprevenidas
Os quais ainda me molham
Nas horas tristes da minha solidão
Que força têm encontros de almas
Que se querem, que se pertencem
Mas, por conta de desencontros no tempo
Estão tão longe, mas tão perto
Dizendo adeus, até breve
Sabendo que o breve
Pertence a outra existência !


 Uma estampa campesinaZulma de Bem


Destaca-se na paisagem, a velha figueira,
Frondosa, imponente, altaneira...

À sua sombra, a carreta descansa.
Num dos galhos há um balanço, feito com laço
E pelego, para o lazer das crianças.

Ao palanque, encilhado, está um pingo alazão.
No moirão da porteira, o incansável barreiro,
Construiu com esmero, seu ranchito de torrão.

No alto das árvores, voa a passarada,
Enquanto, na coxilha, o sol já se escoa;
E se derrama na lagoa como uma trilha dourada.

Na margem, a barranca que o tempo formou,
Contrastando com o verde que a chuva regou,
Reflete, nas águas, umas flores tão brancas...

Serena... uma garça, vem também se espelhar.
Que imagem tão bela... Que paz... Que harmonia!
Quem dera, eu tivesse o dom de pintar...

Mas o Pai lá do céu, com outro dom, me premia,
Presenteando-me com esta linda estampa!
Agradecida, recortei-a da Pampa e emoldurei de poesia!



 Meu paiSid Fontoura


Julho, 1970.
O frio estava congelante, creio que estava em 4 ou 5 graus a temperatura, era final de tarde, e o vento deixava a temperatura ainda mais baixa. Subi as escadas que levavam ao segundo andar, e entrei no apartamento de meu pai, eu tinha uma cópia da chave. Chamei pelo seu nome, mas ele não atendeu, então fui até a cozinha e deixei sobre a mesa a sacola com as compras que trouxera, café, açúcar, chá e alguns biscoitos. Chamei novamente, mas ainda sem resposta, procurei no apartamento mas ele não estava. Era estranho, porque ele nunca saía sozinho a rua, mesmo assim, desci as escadas apressadamente e fui até a porta do prédio, olhei para todos os lados, quem sabe ele havia saído, mas não o encontrei. Então prossegui pela entrada lateral, passando pelas gangorras e balanços que haviam na velha pracinha, e no fundo, sentado em um banco, estava ele, um cachecol enrolado no pescoço, em velho casaco de lã, uma calça social escura e chinelos pantufa. Tremia de frio, encolhido recostado ao banco, com o olhar perdido no horizonte, não percebeu minha chegada. O Alzheimer ficava mais evidente a cada dia.
Se realmente nosso coração pode chorar, naquele momento o meu coração chorava copiosamente, uma tristeza profunda, acompanhada de remorso, me corroíam por dentro. Meu velho pai, que certamente, mais de uma vez abraçou-me para proteger-me do frio, agora suportava um frio intenso sem ter quem o acalentasse. Sentei-me ao seu lado, segurei suas mãos, que estavam quase congeladas, ele me olhou, sorriu, seus olhos se encheram de lágrimas, e disse: - Obrigado filho, eu estava esperando por você.

 


Eu Vou Lhe Procurar /  Máyra S. L.


Quando você chorar, sangrar, e a ninguém encontrar...
Vou lhe procurar
Quando você pensar estar só, abandonada, perdida...
Extraviada, esquecida por todos, banida...
Seu rosto, sua face com lágrimas sofridas...
Sim, eu vou lhe procurar...
Vou lhe achar, lhe abraçar e dizer:
"Que bom, encontrei você!"
Sairemos juntas, lado a lado, abraçadas
Amasiadas, entrelaçadas, dando mangas ao panos...
Deixem todos falar...
Quando lhe encontrar, vou provar o meu amor,
Os sentimentos queridos, puros, cristalinos
Que confortam aos amigos, aqueles mesmos que outrora
Nos tiravam do abismo.
Sim vou lhe amar, feliz, gentil, num amor febril.
Com rezas, promessas, miçangas e terços
Torcida forte, para que ninguém macule
Este amor de amigos, algo jamais entendido
Entre seres banais, carnais, plurais
Que somos nós, seres mundiais!
Os mesmos seres fulanos de tais!!

 


Quando a música se cala, a cidade empobrece / Carmen Regina T. de Quadros

          A notícia da extinção da Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo, uma instituição que há 73 anos encanta gerações, representa uma perda irreparável para a cultura e a educação da cidade. Mais do que um grupo musical, essa orquestra representa um sopro de esperança para muitos alunos de escolas públicas que, sem essa oportunidade, talvez jamais tenham acesso ao aprendizado da música. Além disso, oferece trabalho a músicos que dedicam suas vidas a essa arte sublime.

          Como parte desse processo, alguns polos destinados aos alunos também serão desativados, reduzindo ainda mais as possibilidades de acesso à formação musical. Para agravar a incerteza, ainda não se sabe qual será o futuro da orquestra, deixando em suspenso o destino de tantos talentos que nela encontraram um espaço de crescimento e expressão.

          Não é de hoje que a música brasileira gera debates. Entre defensores de diferentes gêneros e gostos, há um consenso inegável: a música tem o poder de transformar indivíduos, estimular a criatividade e engrandecer o povo. A Orquestra de Sopros cumpre essa missão com maestria, levando cultura, disciplina e emoção a quem a ouve e, sobretudo, a quem dela participa. É um patrimônio da cidade, um símbolo de beleza em meio ao caos do mundo moderno.

          A decisão de extinguir a orquestra vai além do corte de um programa cultural. É um reflexo da desvalorização da arte e da educação no Brasil. Em tempos em que a arte é muitas vezes vista como supérflua, esquecemos que ela é a base da identidade e do desenvolvimento humano. Retirar a música desses jovens é cortar asas antes mesmo que possam voar. Quantos talentos serão sufocados? Quantas vidas deixarão de ser transformadas?

          A comoção que essa decisão gerou nos meios educacionais e artísticos de Novo Hamburgo – e em mim – não é em vão. É um grito de indignação contra um retrocesso que nos empobrece. Precisamos valorizar espaços como esse, onde a arte floresce e cumpre seu papel social. Silenciar a Orquestra de Sopros não significa apenas encerrar uma tradição; significa calar a esperança de um futuro mais harmonioso para muitos jovens.

          Que este lamento não seja definitivo, mas um chamado para que a música volte a ecoar, mais forte do que nunca, em nossa cidade.

 Primeira reunião da Alvales, realizada no dia 13/3/2025.



 

Texto de Aida Pietzarka

Feliz com a pessoa que me tornei!

Uma pessoa verdadeira, com coragem  de defender o que acredita!

Uma pessoa que sabe o caminho que quer percorrer, que acredita  nas batalhas que está travando!

Uma pessoa que teve a coragem de ser  ela mesma, sem se deixar dobrar e ser colocada numa caixa apertada.

Uma pessoa que sabe  exatamente para onde está indo e para onde não deve voltar.

Uma pessoa que ainda acredita  no poder da transformação e que luta todos os dias para que ela aconteça de uma forma positiva.

Posso ser uma gota no oceano, mas creio que minha vivência não foi em vão.

Quando minha história se findar, terei deixado algum legado, nem que seja nos exemplos que passei para meus filhos ou às pessoas que conviveram comigo.

E serei feliz por não ter sido apenas mais um na multidão, feliz por ter feito a diferença!

(Março de 2025)

 


Magia/  Nícias Dória


Terra santa!
Terra encanto!
Minha Terra!
Nossa Terra !

Itaimbezinho
Pedra Aparada,
Araucárias,
Águas que cantam,
Brincam,
Falam,
Dançam...
Arco – Íris!

sexta-feira, 21 de março de 2025



  O Infinito / Aida Pietzarka

Amadureci, enfim amadureci.
Incrível essa sensação de constatar que o cordão umbilical que te unia à imaturidade se rompeu.

Enfim, consegui quebrar as algemas invisíveis, que fazemos real, com nossos medos e inseguranças.

Tu vais acatando ordens, deixando-te levar pelas outras pessoas e esquece da tua própria identidade. Tuas digitais ficam borradas, não te identificam.

Que liberdade, que segurança passas a sentir, quando rompes o último elo das correntes que arrastavas, quando deixas de lado as bengalas, às quais te agarraste a vida toda.

As ordens nos foram todas dadas, as lições estão todas "na ponta da língua", agora tu és o senhor de teus passos, crias as regras, estás no comando.

E as amarras se desfazem, o barco desliza tranqüilo e tu podes gritar, com a força que puderes, cantar o canto que quiseres, escolher qual a roupa usar e a que hora dormir, qual será a cor de teu cabelo e a marca de teu creme dental.

Sabes que amadureceste quando a solidão não mais te assusta, quando te tornas tua melhor companhia, quando te bastas!

Não precisas mais de algazarras, o silêncio é o teu som favorito.

Tua felicidade não depende de nada externo, tudo que te faz bem, está dentro de ti.

Acordei tarde?

Sim, muito tarde...

Mas acordei.

Rompi o lacre e emergi.

A gaiola ficou pequena para mim.

Não dá mais para rastejar, só quero alçar voo e não terei mais limite de altura.

O infinito me espera!

  Literatura, memória e partilhas: Carmen Regina na Start Comunicação A professora e escritora Carmen Regina T. de Quadros participou recen...