ALMA GÊMEA / Liti Belinha
No umbral da porta te vejo.
Às vezes, vais devagar.
Comigo és um solfejo.
Me queres? Podes me amar?
Na boca, marcas sensíveis.
Nos olhos, sonhos visíveis.
És elegante como eu.
Andas como anjos no céu.
Obrigada, companhia.
Se eu fosse você, não iria.
Alma gêmea, efêmera,
Andas como eu, sem câmera.
Passos leves que vão e vêm
SOMBRA, quero a tua companhia de noite também.
(Janeiro 2025)
Nenhum comentário:
Postar um comentário